sábado, 9 de julho de 2011

Vai-e-vém

Já basta, não quero ir.
Me deixe, já disse, não vou.
Não insista, desista.
Não te levará a nada se continuares tentando.
É em vão, feito empurar porta vai-e-vém.
(Cuidado, pode sobrar na sua cara!)
Desista, vá embora.
Não demore mais aqui, é perda de tempo.
Eu não quero, me deixe.
Mas, só uma pergunta:
- Lá tem felicidade?
- De sobra!
- Então, me leve.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dia 01

Não sei porque, mas todo dia primeiro me traz uma sensação de novidade. Sei lá, de recomeço.

E recomeços sempre são bons (ou não).
Entrar em um novo ciclo, embora na mesma rotina.
"O tempo não pára, não, não pára..."

Dias-primeiro servem para mostrar também o quanto foi vivido até aqui. Não importam como foi, só se foi bem vivido. Hoje, tenho como prova os 84 dias-primeiro de junho de vovô. Quero conseguir chegar até ai! 
Além disso, 4 primaveras são completadas com o amor nesta data. Por amor, subentende-se sorrir, permitir, repartir, entregar, brigar, chorar, não-abandonar.
E que venham mais (oitenta e) quatro anos!

"Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro
Até o mundo acabar..."

terça-feira, 31 de maio de 2011

De sabugo a visconde...

É, criei coragem e arrumei um novo vício.
Pretendo fazer disso uma válvula de escape. Não que vá simplesmente despejar tudo de ruim da minha vida aqui, mas poder escrever qualquer besteira já ajuda. 

Mas por que "Sabugo de milho intelectual" ? 
Quando era criança, muitos vizinhos diziam que eu tinha cabelo de milho, por causa da cor alourada.
Há pouco tempo vi que meu amado Lenine fez uma música que acabou me trazendo (boas) lembranças da infância.

"Tá no livro, tá escrito
No Sítio do Pica-pau.
Pedrinho me fez Visconde.
Sabugo de milho intelectual"